Depois de longo tempo sem caminhadas, destas de verdade, por campos e vales, montanhas e planaltos… eis que um convite de um amigo me fez decidir em voltar às mais belas paisagens deste rectângulo.
Este PR ao contrário do que o nome nos leva a pensar desenvolve-se muito pouco nas margens do Neiva, tem uma extensão de 13,5 km, com início e terminus no Centro Cultural de Forjães (circular), sendo Fácil o grau de dificuldade.
A proposta seria fazer o PR10 Margens do Neiva – Esposende e no final ir “pequenicar” para um qualquer jardim lá da localidade, no entanto, quase nada se passou assim!!!
Por motivos de força maior tivemos de adiar a hora de partida que estava marcada para as 9h30m. Enquanto aguardava que todo o grupo ficasse completo para darmos início à caminhada, aproveitei para fazer uma visita ao Centro Cultural de Forjães, uma antiga escola recuperada onde hoje funciona o Centro Cultural da vila e onde se destacam uns belíssimos paineis de ajulejos,
Aquando da nossa partida, já o relógio havia dado mais de uma volta sobre a hora prevista de inicio! O sol estava fogo e o trajecto pouco convidativo a caminhadas… muita terra seca e solta e basicamente… muito monte onde o ar teimava em não entrar e a tornar a caminhada numa espécie de suplicio.
Já com as reservas de energias um pouco em baixo devido ao excesso de calor, apesar da continua hidratação e alimentação qb, fomos obrigados a recompor forçar no Bar da Pedra. Antes da entrada já o olfacto estava refém do maravilhoso cheira da vitela, mas neste momento, apenas queria ser salvo… e fui… e fomos.
Depois de um pouco mais recompostos chegou a hora de decidir… ou 1,2 Km, rumo ao local de partida em forma de atalho, ou continuar debaixo de um sol escaldante por mais 4 Km. Ganhou a primeira sugestão.
Chegados ao ponto de partida, com 10 km nas pernas, era hora de encher o bandulho… uns para o parque de merendas, outros, atrás do aroma inebriante da vitela.
Em nota de roda pé e para todos os interessados deixo a minha apreciação: É um percurso sem grande interesse relativamente àquilo que oferece, o património não se afigura como uma âncora do percurso, paisagisticamente nada que impressione, percurso longe daquele que para mim seria a parte mais bela e interessante… o rio Neiva.