PR9 – Rota do Xisto – Arouca

ESTE PERCURSO ENCONTRA-SE DESACTIVADO EM VIRTUDE DA CONSTRUÇÃO DOS PASSADIÇOS DO PAIVA.

Desdobrável informativo

Rumamos até Canelas – Arouca, para percorrer a Rota do Xisto, um percurso de Pequena Rota, com aproximadamente 16 Km, circular, com um nível de dificuldade médio/alto, com uma duração média de 6 horas, incluindo as paragens no CIGC – Centro de Interpretação Geológica de Canelas, paragem para almoço, para o mergulho e para as habituais fotos…

O início do percurso foi junto à Igreja Matriz de Canelas (40º 58`23.08″ N – 8º 12`02.37″O) e daí logo a subir através da Rua da Cordoaria… isto foi uma espécie de sinal para o que haveria de vir e que no final me fez pensar que afinal temos treinado nas “planícies” de Valongo (!). Daqui ao CIGC foi um tirinho… aí podemos observar fósseis de trilobites de grande interesse científico…

Saídos do CIGC e após atravessarmos a EN 326-1 que liga Arouca a Alvarenga tomamos a direcção sudoeste até atingirmos o ponto mais elevado de todo o percurso a 581 metros… começando a partir daqui a beneficiar do efeito “montanha russa”, com descidas e subidas consecutivas mas com a altimetria a reduzir gradualmente.

Prosseguimos em direcção a Vilarinho, por uma “via rápida” praticamente gravada na rocha, com uma banda sonora natural… o som de um ribeiro que corria ao fundo e o cantar dos pássaros…

Já em Vilarinho, tomamos conhecimento, através de uma laje, que há registos que dão conta da sua existência no Séc IX.

Voltamos a reencontrar a EN 326-1 que depois de percorrida uma centena de metros nos convida a entrar novamente na montanha, junto às traseiras de um restaurante (ai aquele cheiro… àquela hora… com a barriga apenas forrada por uma sandes!!! Quase houve um motim para que se parasse… mas… não havia tempo.). Este antigo caminho das minas, havia de nos levar ao miradouro da cascata da Aguieira…

O acesso ao miradouro é feito por um trilho “manhoso” atravessando um afloramento de quartzito… mas vale muito a pena o esforço tipo “cabra montês”, a vista sobre a cascata e o casario de Alvarenga é extraordinária… foi este o local eleito para almoçar.

Retomamos o percurso continuando a subir (uma constante, nada de espantar) até encontrar o ponto mas elevado deste cume onde iniciamos a descida até à Mina do Pereiro, mina escavada no granito…

Regressamos ao percurso e por um trilho estreito, ladeado de frondosa vegetação, serpenteamos a serra até ao Vau… um recanto de grande beleza. Era aqui que em outros tempos se fazia a travessia de pessoas e bens entre as duas margens do rio…

Do Vau até à Cascata do ribeiro da Estreitinha é um instante…

Aqui as forças, ou a falta delas, já eram notórias… por um caminho não muito fácil de se percorrer, junto à margem do rio seguimos até aos moinhos…

Continuando a subir até encontrar uma estrada empedrada e depois continuando a subir um pouco mais chagamos ao Lugar de Além do Ribeiro e ao Largo da Gata… Daqui descemos (e fala-se tão pouco em descer!) até ao lavadouro publico, para mais à frente encontrar as escadas, não rolantes, da Barroca.

Depois de passar por uma estreita viela chega-se ao Largo da Carvalheira e daqui à Igreja são umas dezenas de passos. Assim termina a 1ª parte da caminhada…

Depois de uma série de alongamentos, interrompidos, pela vontade de comer que todos trazíamos… rumamos ao Restaurante TRILOBITE, para a segunda parte do programa das festas, onde nos aguardava uma mesa bem composta e a simpatia das gentes da casa. Um restaurante que aconselho vivamente a quem decidir passear-se por aquelas terras… com um interior acolhedor e requintado a mesa aguardava-nos pintalgada com as cores da boa gastronomia nacional… tudo bem regado com vinho da região… a animação foi por nossa conta, mas isso é a condição para integrar este grupo.

Com este selo de qualidade, terminou mais uma jornada de convívio deste grupo de amigos. Mas porque há imagens que valem mais do que mil fotografias aqui fica o vídeo…

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