De regresso aos PR`s… de regresso às caminhadas…
O PR6 Caminhos da Vila, em Cinfães, é um percurso linear de apenas 2.7 Km (ida e volta 5.4 Km) com um desnível acumulado de +428 m e tem início na Loja de Turismo de Cinfães ou no Centro de Interpretação de Interpretação Ambiental do Vale do Bestança.
Optamos por iniciar o percurso em Pias junto à ponte que serve de travessia sobre Rio Bestança, desta forma, o ascendente seria vencido ainda com as forças intactas.
Os cursos de água, nesta região, mercê do clima húmido que a barreira de condensação da Serra de Montemuro lhes proporciona, têm água ao longo de todo o ano. O facto dos leitos dos rios serem na sua maior parte bastante inclinados confere-lhes um regime torrencial, particularmente na época mais chuvosa.
Através de uma calçada medieval inicia-se a subida até à Vila de Cinfães, este tipo de piso, recorrente ao longo do percurso, torna-se bastante perigoso, principalmente em dias chuvosos, pelo que, todo o cuidado é pouco para evitar escorregadelas e algum trambolhão… sei do que falo!!!
Ziguezagueando por entre o casario o percurso começa logo a ganhar altitude, meia dúzia de passos após a partida já é possível ter uma vista desafogada sobre a paisagem circundante.
Após a passagem deste núcleo habitacional onde se encontra edificada a capela em honra de São Gonçalo e de cruzar a estrada de alcatrão entramos num espaço distinto, rodeados de muito verde… Caminhamos sob um manto castanho vivo proporcionado pela folhagem e não faltaram espectadores atentos à nossa passagem.
Depois da passagem por este pequeno bosque, nova passagem pela estrada de alcatrão, entramos agora numa pista de terra batida que nos irá conduzir a nova zona habitacional já no coração de Cinfães.
Alcançada a Loja de Turismo era hora de regressar ao início do percurso para uma nova aventura, desta feita, gastronómica.
Se durante a subida, S. Pedro, já nos havia presenteado com um belíssimo banho, no regresso, o banho só não foi maior graças a um beiral de uma das poucas casas que por ali havia… foi pena não ter levado o gel de duche!!!
Como diz o ditado… Depois da tempestade, vem… os pés molhados! Facto que não foi impedimento para uma visita, mais demorada, ao casario que nos havia recebido no início da jornada.
Numas alminhas, um invulgar, pelo menos aos meus olhos, Cristo Crucificado. Seguimos depois até à Capela de Pias que, infelizmente, encontrava-se fechada.
Mesmo sem sol, o relógio, indicava que eram horas de sentar à mesa ali nas proximidades, mais precisamente, em Porto Manso, Ribadouro, no Restaurante da Azenha, para degustar um belíssimo prato da gastronomia portuguesa… o Cozido à Portuguesa.
A refeição passou no teste, com distinção… o pior foi fazer o outro percurso que havíamos planeado, mas isso, é uma história para outra publicação.
Panfleto dos percursos disponíveis em Cinfães – aqui
talvez por estar na hora do almoço, comi com os olhos aquela apetitosa travessa de cozido e não sobrou nada 🙂
Eheheh…